Hoje quero falar sobre as composições autorais e quão importantes são para todos músicos, seja na esfera do Id, que é o componente nato do indivíduo, seja para desenvolvimento e aperfeiçoamento profissional. Especificamente na nossa região, que é onde vivemos, e que introspectivamente devemos nos ater, essa situação, por incrível que pareça (ou não), já esteve muito desenvolvida e difundida. Nos anos 90/2000 quando o número de bandas e músicos eram deveras menores, diria, homericamente menor, esses desenvolviam a atividade de compor e tocar (…êxtase…) as próprias músicas como parte integral ou parcial de repertórios (set list). Tenho minha teoria sobre o porquê da diminuição, e já expus isso em programas onde participei e a grande maioria não concorda com o que eu penso. (Mas isso fica para uma próxima). O que tenho como princípio é que, tu podes ser cover (tocar som dos outros) a vida inteira, e ter isso como hobby ou como complementação de renda e divertir-se muito com isso, mas nunca te levará ao lugar que todo artista deseja: As luzes da ribalta! Óbvio (talvez nem tanto), que muitos, a grande maioria, a esmagadora maioria diria até, dos que tentam trilhar esse caminho com suas composições autorais ficam pelo próprio (caminho). Mas como escrevi lá em cima no começo, no meio da segunda linha, o resultado implica em onde tu queiras chegar. Normalmente, e falo por mim mesmo, quase nunca gostamos ou aprovamos o que criamos, mas sempre pelo fator comparação, e assim sendo, “a grama do vizinho é sempre mais verde”… Não senhores e senhoras, vamos criar, vamos tocar, vamos divulgar muito, sem vergonha e sem medo de ser feliz. Hoje está tão fácil gravar, não precisa nem sair de casa, dependendo do tipo de som que se faça. Vamos lá, vamos expandir nossos sonhos, colocar no papel e na pauta o que pensamos e sentimos, andar nas sombras é opção, ótima opção, mas os holofotes para o artista são como o combustível para os automóveis. Abraços e até a próxima.